quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Eu, eu mesmo e mim!

Oh não, não é um filme! Bem que poderia ser. Mas quem nesse mundo paga um ingresso pra ver a realidade? É mais fácil e bonito ver ilusões. Pagamos pra ver que "os sonhos podem se realizar se você continuar acreditando neles". Ahh besteira, disso eu já sei. Você também. Ainda bem que o meu filme é de graça e você acompanha ele por aqui. É, vá lá que ele é meio caído, não muito emocionante e oscilante por demais. Mas é assim que a vida é. Sabe, eu não tenho verba, roteiro, cenário ou sequer idéias pra continuar. Porém ele tá indo, meio sem rumo, mas indo. Sem direção ele é rodado. Gostaria de poder apagar alguns rolos de filme ou então ter um daqueles programas de edição bem bacanas, do tipo que corrigem até defeitos morais. HAHA! Quem disse que no meu filme não tem sonhos? haha! Bem, não tem muito o que dizer sabe? É algo do tipo, viva e verá. Quem vai passar meu filme quando ele terminar de ser rodado. Ninguém. Aliás, isso é uma coisa que você vai ver por aqui. Não se pode confiar em ninguém, não se deve acreditar em palavras e não se pode, definitivamente, contar com ninguém a não ser você mesmo. Não imbecil, não to destruindo seus sonhos! É a realidade do meu filme que você nem pagou pra ver, então não reclama. Entenda que as palavras são como vento. De uma vez por todas, entenda, palavras são só palavras . Elas se vão e tem a duração de seu som apenas. Depois de ditas ou lidas, podem ser jogadas foras sem dó. Atitudes? Não, nem elas te definem. O grande lance é aceitar o que vem pela frente. Você e só você decide o que realmente vale a pena. Você não precisa se desculpar. Só precisa ser leal à si mesmo. Nesse momento é isso o que você quer? Então é isso o que você vai ter. Amanhã pode mudar. Porque tudo muda. Não prometa nem jure, pelo amor de Deus. Viva um dia de cada vez. Não, amanhã você não vai me adorar. Não, pra sempre você não vai me amar. A escolha é sua. Não entende que é assim? Se nós desperdiçamos até o ar que respiramos, porque não reciclar as pessoas? É um jogo. Não, um filme. Você usa ou é usado. Se protege e não adianta muito. Só não acredite no que dizem. Palavras são ditas por seres humanos, espécie não muito confiável. Sabe o que vale? Um sorriso do fundo do coração, um olhar do fundo da alma, um abraço cheio de calor e até lágrimas, dessas que queimam os olhos. Sentir é o que importa. Não estrague com palavras. Mas viva e veja. O final do filme é imprevisível, tanto quanto o que será filmado amanhã. Mas no final, não vai ter cortes nem retoques. Nem dublagens, nem intervalos, nem premier, nem tapete vermelho. Haverá uma sala vazia rodando initerruptamente mostrando que um dia alguém já se importou com as cenas, a trilha sonora. Mas não com a divulgação. Isso é você quem escolhe. Em breve numa sala de cinema bem perto de você, de graça, pra sempre.

Listening: Exit Song( For a Film) - Radiohead

Nenhum comentário:

Postar um comentário