domingo, 31 de agosto de 2008

Não é assim que tem que ser?

O que me corta assim tão profundamente?
O que será que faz doer tanto?
Não tem razão.
Nem fundamento.
Como curar o que não é real?
Será que não é real?
Como saber o que não se sabe?
É o que está bem lá dentro mas você não sabe onde.
São tantos pensamentos desconexos.
São coisas que não existem e coisas que não deveriam existir.
Dá um branco na mente às vezes; na vida também.
Pra que saber?
Ninguém se importa com a tua fraqueza.
O que você tem que fazer é aceitar que vai ser sempre assim.
Não é assumir que fracassou; você apenas não pode lutar contra o que não conhece.
A graça da vida é isso.
Ela te faz querer saber as respostas de todas as perguntas até chegar o dia em que ela te mostra que nada disso é necessário.
Porque as perguntas não precisam de respostas.
Você vai morrer e não vai poder fazer nada com elas.
Mas enquanto você ainda vive, pode se distrair com elas na cabeça.
Ou se torturar.
E por que eu falo tanto de vida e de pessoas e do mundo?
Porque eu não sei nada sobre tudo isso.
E eu tenho muitas perguntas.
E eu preciso de respostas.
Sou jovem demais pra perceber que nada disso tem importância alguma.
Algum dia eu cresço.

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