sexta-feira, 14 de março de 2008

Chuva

É, um tempo estranho tomou conta da cidade. De repente raios, trovões e chuva. O céu enegrecido ruge como se estivesse bravo. Pura defesa. A água não pára de cair. Existe apenas um sentindo, de cima para baixo. Passam as horas mas a chuva não cessa. Águas violentas inundam meu quintal. O meu quintal é essa rua, esse bairro, essa cidade. E as pessoas choram e ficam deseperadas. De repente quem já não tinha nada, perde tudo. Sobram apenas lembranças do que um dia foi chamado de lar. E dor, tristeza e cansaço. Mas o lixo que ontem foi jogado fora, bem ali no rio, não é culpado pela tragédia. Não o lixo. Só que a chuva ainda nã parou. E a alguns quilômetros dali houve um desabamento de terras. Mais vítmas da natureza[?]. Dessa vez fatais. E depois de todo o estrago ela se foi. Não para sempre, mas deu uma trégua. A chuva, a natureza, a vida; são todas iguais. Não acabam, apenas dão um tempo. Um tempo que pode ser pra cura, para o reestabelecimentos, pra ganhar forças, pra provar sua fé, sua coragem, sua vontade. Elas cessam. Mas logo voltam provando que há uma continuação e ficar parado e arrasado não é a melhor forma de encarar as coisas. Tudo o que você precisa é de um tempo. E depois você precisa de continuidade até que um dia não seja mais possível prosseguir. Pelo menos não nesse mundo.

Ps: esse post é só porque eu não queria que chovesse tanto assim rs.

Um comentário:

  1. hey! vc e boa nisso hein menina
    Curti!
    Se a vida e feita de momentos, entao que a chuva leve os maus momentos ne.

    bjo.

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